Integração num Modelo BIM de Dados Construtivos do Mosteiro da Batalha Obtidos com Diversas Tecnologias Geoespaciais

Autores

Carina Francisco, INESC Coimbra; Luísa Gonçalves, Município de Leiria, INESCC, Instituto Politécnico de Leiria, Universidade Nova IMS; Hugo Rodrigues, RISCO, Instituto Politécnico de Leiria; Florindo Gaspar, ESTG, CDRSP, Instituto Politécnico de Leiria; Gil Gonçalves, INESC Coimbra, Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra; Paulo Providência, INESC Coimbra, Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra; Mercedes Solla Carracelas, Defense University Center, Spanish Naval Academy; Ivan Puente Luna, Defense University Center, Spanish Naval Academy

Sinopse

As tecnologias de recolha de informação como o laser scanning, fotogrametria, termografia,
GPR e UAS, desempenham um papel cada vez mais importante na caracterização,
monitorização, diagnóstico de anomalias e preservação do património cultural edificado. A
criação do modelo BIM (3D) para um monumento, integrando a informação convencional com
os resultados obtidos por aqueles métodos e técnicas avançados de levantamento, representa
mais um passo na gestão deste tipo de informação. Este modelo BIM para um dado monumento,
que pressupõe uma atualização contínua à medida que mais informação vai sendo obtida,
facilita a consulta de múltiplos intervenientes ligados a diversas atividades e entidades, como a
gestão do próprio equipamento, planos de manutenção e limpeza, preparação e
acompanhamento de intervenções de restauro e/ou reabilitação, investigação e estudos de
história da arte. Qualquer destas atividades requer a análise comparativa de diversos tipos de
informação, que é demasiado complexa e dispendiosa se não existir um modelo BIM dedicado.
O presente artigo aborda a integração num modelo BIM dos resultados obtidos com diversas
técnicas não destrutivas aplicadas à inspeção e caracterização da fachada principal do Mosteiro
de Santa Maria da Vitória, mais conhecido como Mosteiro da Batalha. A dimensão, qualidade,
beleza e idade deste monumento, Património Mundial da UNESCO, tornam mais premente a
criação de um modelo deste tipo. O artigo inclui uma descrição das técnicas não destrutivas
utilizadas e uma discussão das vantagens e dificuldades encontradas na integração num modelo
BIM da informação recolhida e/ou desenvolvida, sendo de destacar as relativas à combinação
de diversas imagens relativas à mesma superfície e os registos em profundidade do GPR.

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24 November 2020

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